11 de Junho de 2012
Não acredito que as pessoas nos complete, já somos
completos com todos os nossos sentimentos, fortalezas
e fraquezas. As pessoas entram em nossas vidas e
compartilham o que temos e somos, de corpo e alma.
Dividimos amor, e a medida que damos recebemos e
multiplicamos, ficamos acostumados as pessoas que
amamos, por serem boas, por nos fazer bem, por nos
manter em equilíbrio, e até por nos desequilibrar.
Claro ninguém é perfeito e se fosse, não seríamos
humanos. Quando amamos alguém, conhecemos mais
os defeitos do que as qualidades, os defeitos são mais
aparentes, as qualidades elas vão se tornando mesmice
a gente com o tempo deixa de perceber. Defeitos a gente
ver sempre, e não deixamos de amar ou querer.
Por isso é tão difícil quando perdemos quem amamos,
gostamos, convivemos, a hora da partida é muito cruel,
dói, dói, dói e dói muito e dói sempre. A gente fica como
se tivesse numa correnteza que tudo vai levando e agente
se agarra ao que pode pra sobreviver.
O tempo passa a dor é diferente, a saudade nem bate
sempre, mas a falta, ah ! essa nada nem ninguém preenche.
Falta daquele que tinha defeitos, mas a sua maior virtude
era tentar me fazer feliz e fez. O simples era perfeito que
imperfeito nem se notava. O pequeno era tão brilhante que
em grande se transformava, porque o pouco que fazia o
AMOR ele declarava. Essa não é uma homenagem, porque
esse alguém está ausente, mas todas as homenagens eu fiz a
ele de corpo presente, e todas não importava se era escrita,
falada ou dada, ele, todas com muito amor guardava.
Não era escultor, mas o feio em belo ele transformava.
Não era poeta, mas pra mim com gestos e delicadeza ele
se declarava.
Tinha um coração grande e uma alma muito perfumada.
4 anos sem Bié, 4 anos não é uma vida, é uma eternidade.
E sempre vai existir na vida de vcs....
ResponderExcluirsempre vai estar vivo entre vcs isso q importa!