quinta-feira, 10 de setembro de 2015

CLARISSA CORRÊA

SETEMBRO, 10 de 2015





CARA ESSE TEXTO É PERFEITO!!
A gente tem é que se amar muito, se respeitar muito pra chegar para o outro e dizer: se é isso que você me oferece, agradeço, mas recuso. Não quero esse pouco. Não quero essas partes. Não quero a sua metade. Vem inteiro, completo. Ou não vem. Ou nem te apresenta. Ou pega teus brinquedos e sai logo daqui.
Clarissa Corrêa




EITA VIDA!!

SETEMBRO, 10 de 2015



Eita vida que sempre nos surpreende e nos faz seguir,
não importa os atropelos, a gente sempre encontra
algo novo e renasce com vontade de sorrir.
E pensar em tudo que já passei, de onde eu devia
mais sentir proteção, amor, me abandonou , sozinha 
me deixou . Comi o pão que o diabo amassou, mas
aos poucos me refiz, porque a fé morava em mim.
E nas horas de choro, eu sentia que Ele me abraçava
e me dizia eu estou aqui,  carrego os teus fardos, o
meu amor nunca te faltou.
Do meu lado não ficaram os bons, fortes nem os
fracos, mas a força de seguir e vencer veio do alto e
isso me bastou.
Deus sempre me fartou, porque me ama imensamente
e sei que Ele nunca me abandonou.
Ele carregou e carrega todos os meu  fartos. Depois de
de toda tempestade um arco íris se formou. Hoje, por
tudo que consegui se eu não sorri...
ingrata eu sou.

Obrigada meu Deus!❤

Avanny Arruda

terça-feira, 8 de setembro de 2015

MINHA ALEGRIA NÃO SABE SILENCIAR

SETEMBRO, 08 de 2015


Pode não fazer sentido, mas vivo mesmo assim. Não posso azedar os meus sonhos por causa dos outros que não pude realizar. Não quero jamais sabotar o meu caminho por causa dos obstáculos que em minha vida encontrei, superei e os que ainda sei que posso enfrentar. Não posso permitir que minha vida se torne cinzenta por causa do pessimismo alheio. Me desculpa se faço barulho, sou intensa, minha alegria não sabe silenciar,
Tenho excesso de fé , esse é o meu jeito de caminhar.


Avanny Arruda

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

CANÇÃO DAS MULHERES

 Agosto, 12 de 2015

Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.

[Lya Luft]

terça-feira, 11 de agosto de 2015

A FELICIDADE PERTENCE AOS QUE SE BASTAM A SI PRÓPRIOS


 AGOSTO, 11 de 2015

Cada um deve ser e proporcionar a si mesmo o melhor e o máximo. Quanto mais for assim e, por conseguinte, mais encontrar em si mesmo as fontes dos seus deleites, tanto mais será feliz. Com o maior dos acertos, diz Aristóteles: A felicidade pertence aos que se bastam a si próprios. Pois todas as fontes externas de felicidade e deleite são, segundo a sua natureza, extremamente inseguras, precárias, passageiras e submetidas ao acaso; podem, portanto, estancar com facilidade, mesmo sob as mais favoráveis circunstâncias; isso é inevitável, visto que não podem estar sempre à mão.
Na velhice, então, quase todos se esgotam necessariamente, pois abandonam-nos o amor, o gracejo, o prazer das viagens, o prazer da equitação e a propensão para a sociedade. Até os amigos e parentes nos são levados pela morte. É quando, mais do que nunca, importa saber o que alguém tem em si mesmo. Pois isso se conservará por mais tempo. Mas também em cada idade isso é e permanece a única fonte genuína e duradoura da felicidade. Em qualquer parte do mundo, não há muito a buscar: a miséria e a dor preenchem-no, e aqueles que lhes escaparam são espreitados em todos os cantos pelo tédio. Além do mais, via de regra, impera no mundo a malvadez, e a insensatez fala mais alto. O destino é cruel e os homens são deploráveis. Num mundo com tal índole, aquele que tem muito em si mesmo assemelha-se ao iluminado recanto de Natal, aquecido e aprazível no meio da neve e do gelo da noite de dezembro. Por conseguinte, ter uma individualidade meritória e rica e, em especial, muita inteligência, é sem dúvida a sorte mais feliz sobre a terra, por mais diversa que possa ser da sorte mais brilhante. 

Arthur Schopenhaue