Agosto 27 de 2012
Sozinha, fico pensando em coisas que deixei de fazer ou não
fiz por medo de errar.
Sozinha, me conheço melhor e vou preenchendo os espaços
que a vida deixou de completar.
Me incluo na lista das guerreiras que quando ficam sozinhas
planejam grandes voos dar.
Sozinha eu reconheço os meus erros e desejo muito, muito
mesmo melhorar. Não tenho medo de críticas, sou capaz
de suportar um sim ou um não com muita elegância, afinal
não nasci pra agradar, só agrado a mim mesma porque quando
fico sozinha eu mesma tenho que me suportar.
Sozinha, eu faço o que quero, não tem ninguém pra me olhar.
Não me maltrato a solidão serve pra segredos minha alma revelar.
Sozinha, busco respostas, procuro não julgar.
Sozinha, sou eu mesma, uma mulher que vivi procurando a
felicidade sozinha ou na imensa multidão que ver passar.
Sozinha, revelo os meus desejos, os meus medos, os meus
maiores segredos, que eu jamais ousaria a outra pessoa
revelar.
Sozinha, eu sou eu mesma, um anjo em harmonia que deseja
asas fortes para poder livremente voar.
Avanny Arruda
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